Secretário geral da CNBB reafirma importância da dimensão missionária para a Igreja no Brasil

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Durante a 1ª Semana de Formação Missionária para Párocos e Vigários, realizada nos dias 6 a 10, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, deixou sua mensagem aos 38 sacerdotes presentes na formação. De acordo com o secretário, a missionariedade é essencial para a vida do sacerdote.

“Nenhum de nós se realiza como padre; nenhum de nós se realiza na profundeza do ser, se não tiver o espírito missionário. Sabe por quê? Porque ser missionário é sempre para fora; é sair de si. Assim como Jesus Cristo não foi para si, mas foi para nós. Assim é o ser cristão, o ser padre”, disse dom Leonardo.

O secretário chamou ainda a atenção para a importância da dimensão missionária que caracterizou como uma espiritualidade. “Ser missionário é essencialmente uma espiritualidade. Quando a gente examina a palavra espiritualidade, nós percebemos que idade quer dizer força, vigor, energia. E espírito é aquilo que dá vigor, a força. O sermos Igreja nasce daí”, sublinhou.

O espírito missionário foi bastante enfatizado e apoiado pela CNBB nas suas últimas Assembleias Gerais, destacou dom Leonardo. Ele lembrou também que a missionariedade tem se reafirmado indispensável nos documentos da Igreja, desde o Concílio Vaticano II.

“Vim para dizer que a CNBB apoia e precisa dessas iniciativas (missionárias) dentro da Igreja no Brasil. Graças a Deus que nós estamos redescobrindo o sentido da nossa missão. E dentro da Igreja cada um no seu ministério. A missionariedade foi redescoberta com o Concílio Vaticano II e reafirmada com o Documento de Aparecida; não apenas para os que receberam o ministério ordenado, mas para todos os batizados que podem nos ajudar a viver melhor aquilo que Jesus nos deixou”, concluiu.

Mensagem aos cursistas

Dom Leonardo Steiner falou ainda da urgência de outras dimensões da Igreja e apresentou as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) aprovadas na última Assembleia Geral da CNBB, realizada em maio, como uma riqueza e raridade que deve ser explorada pela Igreja. “Aproveitem esta riqueza rara da Igreja aprovada pelos bispos. É um esforço do episcopado com linguagem simples e acessível que pode nos ajudar muito na evangelização missionária de nossa Igreja. Vamos fazer de nossas paróquias missionárias”, convocou.

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