Jovens Missionários do Brasil em Missão no Paraguai

quarta-feira, 6 de março de 2013


O jovem missionário, Guilherme Cavalli, da JM do Rio Grande do Sul, relata experiência missionária além-fronteiras, no Paraguai. Ele, juntamente com mais três jovens, partiram para aquele país no fim do ano de 2012 e início de 2013 para representar o Brasil nas Missões de Verão organizadas pelas Pontificas Obras Missionárias do Paraguai.

Confira, na íntegra, o relato da experiência. Clique aqui.

A missão como êxodo pascal é tema de debate em Simpósio de Missiologia

sexta-feira, 1 de março de 2013



A missão como caminho pascal foi a ênfase dada pelo missiólogo indiano, padre Joachim Andrade, svd, no terceiro dia do 2º Simpósio de Missiologia que acontece em Brasília-DF desde o último dia 25.

Ao ressaltar a missão como êxodo pascal o assessor falou sobre a importância de dar passos significativos no exercício missionário no sentido de fazer a travessia ou êxodo pascal de uma missão ad gentes para uma missão inter-gentes, do diálogo inter-religioso para o diálogo inter-espiritual.

“O mundo contemporâneo é nômade, portanto facilmente escapa de qualquer análise real e atual. Neste mundo há velocidade, diversidade nascimento de novas ideias, vivência harmônica dos povos diferentes no mesmo espaço, podemos dizer que somos a primeira geração a experimentar essa diversidade”, disse. Para o missiológo, é de fundamental importância, ainda que desafiante, compreender essa travessia e tentar estabelecer uma ponte entre a Igreja e o mundo contemporâneo. Essa passagem, segundo ele, aponta novidades no jeito de ser e fazer a missão.

“A missão ad gentes aponta para uma atividade de levar a boa nova aos territórios geográficos distantes onde Jesus é desconhecido. Apresenta também a dimensão da superioridade do conteúdo. Enquanto a missão inter-gentes mostra a dimensão da troca e da patilha onde outro é valorizado como também sua cultura e religião”, afirmou.

Segundo padre Joachim, com essa nova forma de compreensão, desaparece a ideia da superioridade do conteúdo da única religião, mas todas igualmente abrem caminhos para a salvação. Para se falar do diálogo inter-religioso é preciso partir do princípio de que a missão no mundo de hoje basicamente é intercultural, seja ela no outro lado da rua ou no outro lado do mundo, dentro do país ou no estrangeiro. A diversidade religiosa se encontra no trabalho e nas famílias de hoje.

“Esse ambiente nos ofereceram excelentes oportunidades para uma convivência inter-religiosa. Eles são realmente novos areópagos que promovem uma vivência intercultural entre os povos”, relatou.

Como pistas concretas para uma missão eficaz padre Joachim ressalta que é necessário estar na missão como hóspede e aprender a tirar os sapatos. Ser hóspede na casa do outro, a seu ver não é tarefa fácil, mas ao chegar à casa, na cultura do outro o dever do missionário é tirar as sandálias.

“O sapato representa a proteção indispensável entre o ser e seu meio. Nesse processo, há uma importante interação entre os pés e o sapato. Este nos protege pela sola, mas para que cada passo seja confortável ao pé e para que ele não se desapegue é preciso que o corpo do sapato vá se ajustando à forma do nosso pé. O chão é o pavimento da vida e ele não se ajusta à nossa pisada”, ponderou.

Frisou ainda que o missionário como um bom hóspede sempre toma consciência de um simples saber: “saber deixar e saber chegar”. Ninguém deve chegar a uma determinada cultura sem a disposição para o diálogo e para acolher o outro.

Promovido pelo Centro Cultural Missionário de Brasília e a Rede Ecumênica Latino-americana de Missiólogos e Missiólogas, o 2º Simpósio de Missiologia termina nesta sexta-feira, 01 de março.

Fonte: CRB Nacional

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Missionários refletem sobre missões além-fronteiras em situações de risco

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Os membros da Sociedade das Missões Estrangeiras (SME) de Québec-Canadá, equipe composta de leigos e sacerdotes que formam comunidade e prestam serviço de evangelização missionária na arquidiocese de Manaus (AM), estiveram em retiro entre os dias 28 de janeiro e 1º de fevereiro, na Casa de Retiros “Vicente Cañas” de Manaus.
 
O encontro teve o objetivo de colaborar com a renovação do espírito dos missionários. O tema proposto “Como sermos missionários além-fronteiras nas situações de risco?”, foi orientado pelo secretário nacional da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo, padre Sávio Corinaldesi, que considerou a realidade complexa e atual do mundo para enfatizar a relação das pessoas com Jesus Cristo.
 
Um dos pontos de destaque do retiro foi a reflexão sobre a “religião de mercado”, que, segundo o assessor, é marcante na vida cotidiana. “O missionário precisa ter uma percepção clara do consumismo para que o seu trabalho não seja anulado, mas ao contrário, reforçado pela esperança que nos deu e nos dá Jesus Ressuscitado”, disse.
 
“Para o missionário, o que significa servir no mundo influenciado pela força do ‘mercado’, do ‘consumismo’?”, questionou o assessor. Um participante, na ocasião da partilha, resumiu em alguns elementos. “Ser atentos aos fenômenos mundiais conhecendo os ‘jogos’ políticos, econômicos e sociais. Mesmo sendo impossível de conhecer, de saber tudo, mas é importante de ficar atentos e fazer uma constante leitura de conjunto”.
 
E continuou. “Necessita de estudar, de pesquisar e analisar para descobrir o ‘novo’ e também se deixar iluminar pelo Projeto de Deus. Fica sempre o desafio de não se isolar ou trabalhar só pensando que pode mudar o mundo de seu próprio jeito; ao contrário, trabalhar em comunhão. De fato, é acreditar na ‘comunidade’ dos comprometidos para ir ao mundo sofredor - os diversos rostos de ‘pobres’ de nosso cotidiano: as viúvas, os órfãos e estrangeiros de hoje”.
 
Os participantes foram convidados a refletir sobre os dois modos de conceber a religião: daquilo que nós fazemos por Deus - religião vista como dever, obrigação que se torna triste, mesquinha e pobre; a religião das coisas que Deus faz por nós - religião de Magnificat, do Glória, do Credo, do Benedictus e da Eucaristia.
 
O retiro terminou com uma reflexão sobre a Igreja - o corpo de Cristo. Padre Sávio deixou duas perguntas para aprofundar o espírito de convívio: Como descobrir o Messias em cada pessoa de meu convívio (do meu grupo de vida); e o que eu preciso fazer para ser o Messias para as pessoas do meu convívio?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Responsável pela temática Teologia da Missão, a religiosa Inês Costalunga, da Congregação das Missionárias da Imaculada (PIME) abriu as atividades do Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral, que teve início na noite desta quarta-feira, 30, e segue até o próximo dia 10 de fevereiro, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília. A formação reúne 50 pessoas, entre leigos, padres e religiosos.
 
Este é o terceiro e último módulo do curso. O primeiro, realizado em 2011, tratou do tema O Anúncio da Palavra; o segundo, no ano passado trabalhou “A comunidade em missão”. Desta vez, para concluir a última etapa, a formação aprofunda sobre “Testemunhas a serviço do Reino”.
Para o secretário executivo do CCM, padre Estevão Raschietti, com a conclusão do ciclo formativo, os missionários devem estar aptos a desenvolver uma prática missionária. “Espera-se, com a conclusão deste módulo, que o missionário esteja capacitado a partir de instrumentos básicos, a fazer projetos missionários com coordenadas e critérios para orientar e animar a pastoral nos diversos ambientes: comunidades, dioceses e além-fronteiras”, disse.
 
Segundo o secretário, a Igreja precisa urgentemente de missionários preparados para lidar com os problemas universais contemporâneos e o curso oferece os mecanismos necessários para esse objetivo. “Precisamos de um modelo de Igreja que seja correspondente aos desafios que temos hoje, reorientar a caminhada eclesial segundo os critérios que obedeçam a uma Missão na atualidade”. Padre Estevão destacou ainda que um modelo de Igreja fechada deve ser descartado de uma vez por todas. “Não precisamos de uma Igreja fechada em si mesma”, acentuou. “Precisamos de uma Igreja aberta a todos; para isso devemos mudar a nossa mentalidade que surge através de um aprofundamento crítico”, completou.


 
Teologia da Missão
 
Para colaborar com os objetivos do curso, irmã Inês trabalhou o fundamento trinitário da Missão e a natureza missionária da Igreja, na manhã de ontem, 31. Ela abordou sobre a teologia da missão a partir do Evangelho de Jesus passando pelos documentos da Igreja, com ênfase no Concílio Vaticano II, para uma nova compreensão da missão. “Trabalho com eles a Teologia da Missão que nos últimos 50 anos ficou esquecida e somente foi retomada com as congregações chamadas de ad gentes. É de fundamental importância desenvolver esse tema para todo o povo de Deus: leigos, religiosos, sacerdotes, em diálogo com outras igrejas e toda a humanidade”, sublinhou.
 
Padre Severino Correia da Silva é pároco há 26 anos. Atualmente ele trabalha na paróquia de São Vicente Férrer cuja cidade leva o mesmo nome no interior do Pernambuco. Ele é um entusiasta da dimensão missionária e já participou de outros cursos ministrados pelo CCM. Para ele, a formação missionária é indispensável para o sacerdote que trabalha diretamente com o povo. “Eu participo das formações missionárias quando posso por que elas me dão as ferramentas necessárias para servir melhor o povo de Deus. Meu objetivo é ter uma fundamentação teológica para servir melhor a Igreja”, destacou o sacerdote.
 
Dilton Maria Pinto, 46, sacerdote da diocese de Guanhães (MG) também acredita que a formação é um eixo importante e indispensável para que o trabalho missionário seja feito com qualidade. “Entendo que o missionário para melhor anunciar Jesus deve sempre beber na fonte do batismo e buscar sempre novos conhecimentos além da troca de experiência no contato e convívio com outras pessoas”, afirmou. “Sinto que o dinamismo missionário em algumas dioceses não acontece muitas vezes por que falta uma formação permanente para aqueles que estão à frente das comunidades. Daí o meu empenho de participar do curso oferecido pelo CCM”, completou ainda padre Dilton.
 
A leiga Cristina Guizzi, 32, coordenadora do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) de São José do Rio Preto (SP), ressalta a importância da Igreja não ficar amarrada às próprias estruturas. “Uma das maiores graças da minha vida foi fazer missão em Rondônia. Como disse Dom Helder Câmara, Missão é partir, deixar tudo e sair de si. Por isso, é preciso ter formação para poder trabalhar. Esse curso me levou a ampliar a minha dinâmica missionária e a compreensão de que missão vai de encontro a todos os povos”, destacou.
 
Neste terceiro módulo da formação, ainda haverá intervenções do mestre em filosofia e educação, doutorando em filosofia e psicanálise, Júlio César Werlang, (4 a 6 de fevereiro) que vai trabalhar o tema “A missão num mundo globalizado”. Padre Estevão Raschietti, por sua vez, fecha a formação com o tema “Projeto comunitário de missão”, nos dias 7 a 10 de fevereiro.

Moçambique: dimensão missionária e social de um país africano

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


De férias em Belém (PA), a leiga Raimunda Maria de Oliveira Soares, 56, missionária em Moçambique, África, há cinco anos e meio, concedeu entrevista à Assessoria de Imprensa das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e contou como se dá a evangelização em terras africanas.
 
Raimunda é maranhense do município de Carutapera. Ela faz parte do projeto missionário Além-Fronteiras, desenvolvido pelo Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão). De acordo com a missionária, a experiência tem dado certo e avançado. “Temos três congregações que assumiram três missões na região. A última foi em Nipepe; as outras são em Metarica na diocese de Lichinga e Mopea na diocese de Quilimane”.
 
Além dela, também integra a comunidade a leiga consagrada Célia Cota e está previsto para março a ida de Elza dos Santos, outra leiga do Amapá, para reforçar a equipe.
 
Os desafios da missão em Moçambique são diversos, conta Raimunda. Eles estão presentes principalmente no campo social. “Por causa da fome a incidência de doenças é maior em Moçambique e a população sofre com a baixa expectativa de vida em torno de 40 anos (no Brasil é 73,4). Esse é um dos grandes desafios”, disse. A entrada de empresas multinacionais é outro problema, segundo a missionária. “A empresa brasileira Vale está construindo um imenso corredor de exploração de minério que vai passar por Cuamba em direção ao porto de Nacala, no norte do país. Ali muitas famílias serão desapropriadas e irão perder o pouco que têm”, contou.
 
Outro projeto tem a parceria do Brasil, Japão e Moçambique. “O projeto Pró-Savana tem o objetivo de plantar soja transgênica e deverá engolir milhares de hectares de terras. A princípio os moçambicanos gostam porque eles irão receber dinheiro, mas a longo prazo eles que irão arcar com as conseqüências”, relatou a missionária.
 
Há também, no entanto, projetos bons, que devem melhorar a vida da população. Como é o caso da construção de rodovias. “Tem um grupo de portugueses e chineses que asfaltam as principais rodovias do país. Os trechos ligarão as províncias de Nampula e Niassa; Nampula a Cuamba e esta a Lichinga, em mais de 500 km de estradas”.
 
No campo missionário, a comunidade brasileira atua na educação numa escola diocesana de Lichinga, na saúde alternativa e na promoção das mulheres ensinando corte e costura, bordado, crochê e numa fábrica de pães da paróquia. No campo pastoral, elas desenvolvem trabalhos com o dízimo, leitura orante da Bíblia, pastoral dos jovens e com a Infância e Adolescência Missionária (IAM).
 
O trabalho não tem hora. E se necessário, as missionárias atendem as pessoas a qualquer hora do dia ou da noite. Os desafios e diferenças culturais são gritantes, mas Raimunda Maria faz questão de dizer que ama o que faz e pretende continuar em Moçambique. “É muito bom ser missionária. É um trabalho gratificante e por isso renovei minha permanência por mais três anos naquele país. Não sei onde estarei depois disso, porque fiz a opção pela vida missionária, mas se preciso for eu continuarei lá”, concluiu.

Começa hoje: 17ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012



Tem início nesta quinta-feira, 6, a partir das 19h, a 17ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM). Trata-se do momento que os coordenadores estaduais da Obra se encontram para avaliar as atividades realizadas durante o ano e planejar os trabalhos e ações de 2013.

Dois eventos significativos norteiam a Assembleia deste ano: os 170 anos de fundação da Infância e Adolescência Missionária no mundo (1843-2013), e a Jornada Nacional da Obra que terá início na abertura das celebrações dos 170, em maio do próximo ano, e deverá integrar o calendário de atividades da IAM no Brasil, conforme explica o secretário nacional da Obra, padre André Luiz de Negreiros.

“Vamos celebrar os 170 anos da IAM. Para isso já pensamos uma série de atividades e materiais. A abertura das celebrações acontecerá com a Jornada Nacional da Infância no último domingo de maio de 2013 e a partir daí todos os anos celebraremos esse evento”, disse o secretário.

De acordo com padre André, a celebração dos 170 anos da IAM será realizada de maneira descentralizada, ou seja, pelos grupos espalhados por todo o Brasil. Os materiais e subsídios de apoio como cartaz, logomarca, tema e lema, roteiros de celebração e, o lenço e escudo (símbolos da Obra) começarão a ser enviados assim que alguns detalhes forem definidos na Assembleia Nacional. A proposta das Pontifícias Obras Missionárias é que os regionais façam, durante a celebração do Ano da IAM, minicongressos diocesanos ou com o agrupamento de dioceses vizinhas.

A Jornada, por sua vez, o segundo ponto de destaque nesta edição da Assembleia Nacional da IAM, terá o objetivo de consagrar as crianças de todo o Brasil aos cinco continentes. “No próximo ano as consagraremos ao continente americano e, nesta Assembleia Nacional da IAM, nós escolhemos o tema e o lema e o continente que será consagrado no ano seguinte”, explicou padre André. O Congresso Americano da IAM que acontecerá em 2014, em Aparecida (SP), evento para assessores da IAM, será o desfecho das celebrações dos 170 anos da Obra. 



Experiência da IAM da Argentina

A secretária nacional da IAM da Argentina, irmã Marcela Davies, também participa da Assembleia que começa hoje. No sábado ela irá partilhar as experiências da Obra em seu país. “Irei partilhar com os coordenadores estaduais do Brasil as experiências da IAM da Argentina através da nossa caminhada missionária”, disse. A secretária destacou ainda que irá dar ênfase à caminhada conjunta da IAM no Cone-Sul: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. “Nosso trabalho tem dado certo e a união dos países do Cone-Sul tem sido fundamental às nossas ações. Assim também deve ser no país com o trabalho desenvolvido pelos estados”.

Programação


Nesta quinta-feira acontece a abertura e as boas-vindas aos coordenadores estaduais. Logo após serão distribuídos os trabalhos. Amanhã, 7, o bispo de Campo Maior (PI) e referencial para a dimensão missionária no estado do Piauí, dom Eduardo Zielski, celebra a eucaristia e faz um momento de espiritualidade. O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, apresenta em seguida os novos materiais missionários e os demais secretários falam da caminhada das Obras Missionárias que acompanham. Padre André fecha o primeiro dia com uma avaliação dos encontros realizados durante 2012, nos regionais.

No sábado, 8, o primeiro momento de trabalhos é desenvolvido pela irmã Marcela, da Argentina, que partilha os trabalhos desenvolvidos pela IAM em seu país e relata as experiências das Jornadas Nacionais da Obra que já acontecem lá. Após o almoço os coordenadores visitam o Centro Cultural Missionário (CCM). No primeiro momento da tarde serão definidos o tema, lema e materiais para o Ano da IAM no Brasil. No fim da tarde acontece um momento de espiritualidade: Novena de Natal e à noite uma confraternização com os missionários brasileiros e estrangeiros do CCM.

A Assembleia encerra no domingo com o planejamento das atividades de 2013 (definição de calendário); encontro com coordenadores diocesanos e avaliação.


Tudo pronto para a 5ª Assembleia Nacional da Juventude Missionária

quarta-feira, 14 de novembro de 2012



A Juventude Missionária do Brasil se reúne nos próximos dias 13 a 16 de dezembro, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, por ocasião da 5ª Assembleia Nacional da Propagação da Fé. Também participam do encontro anual as demais atividades da Pontifícia Obra: Grupos missionários, Famílias Missionárias, Idosos e Enfermos Missionários, além de jovem animador da Juventude Missionária da Angola, África.

Esta é a primeira Assembleia que reúne representantes da Juventude Missionária de todos os estados brasileiros e das outras atividades da Propagação da Fé. A programação conta com a abertura do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, responsável pelo momento de espiritualidade missionária com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações! (Mt 28, 19)”.

No sábado, 15, o dia é aberto com a partilha das atividades realizadas ao longo de 2012 pelas outras obras missionárias: Infância e Adolescência Missionária (IAM); Pontifícia União Missionária e Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. A Campanha Missionária 2012 e o 3º Congresso Missionário Nacional realizado em Palmas (TO) no último mês de julho também terão espaço para partilha.

“Teremos a oportunidade de ver as sombras e as luzes (dificuldades, desafios, e expectativas) da JM nos estados. Pela primeira vez teremos então a apresentação da articulação sobre as outras atividades missionárias da Obra, onde ouviremos algumas partilhas de trabalhos que já vêm sendo iniciados no Brasil”, antecipa o secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, padre Marcelo Gualberto.

A Assembleia ainda irá fazer a partilha do Seminário Juventude e Missão, que aconteceu em Brasília, em setembro, e da reunião das POM no Paraguai. Também haverá espaço para o planejamento de uma série de atividades para o próximo ano, como Campanha Missionária 2013, Congresso Americano Missionário 4 e Congresso Missionário Latino-Americano 9 (CAM4/Comla9) que acontecerá em Maracaibo, Venezuela, e sobre a presença das POM na Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

O assessor da Comissão para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos, conduzirá o momento de formação sobre a Campanha da Fraternidade 2013, Fraternidade e Juventude. “Também iremos discutir alguns projetos da JM para o ano de 2013, para uma melhor articulação e vivência do carisma missionário universal”, diz padre Marcelo. O encontro irá contemplar ainda um momento de confraternização, denominado Festa dos Estados, com comidas típicas e danças de cada região.

O fechamento da agenda de encontros nos estados para 2013 acontece no domingo, último dia da Assembleia. O secretário pede orações pelo evento mais importante da Obra da Propagação da Fé a todos aqueles que contribuem para que o trabalho missionário seja difundido na Igreja sem fronteiras. “Neste momento forte para a nossa Obra gostaríamos de pedir orações para todos os membros da Propagação da Fé nas mais diversas atividades, bem como os irmãos das outras Obras que compõem a Família das POM no Brasil. Você também que sempre nos acompanha nas Redes Sociais e simpatiza com esta Obra para que possamos construir uma Igreja cada dia mais missionária, na certeza que com as graças de Deus juntos podemos crescer”.