As famílias das paróquias N. S. do Carmo e Santa Teresinha do Menino Jesus acolheram os congressistas do estado do Paraná, que compõe o Regional Sul II da CNBB. “É uma experiência fantástica, uma surpresa agradável”, comenta Pedro Lang, coordenador do Conselho Missionário Regional - COMIRE Sul II da CNBB. “Essa é a melhor parte da missão. Ser acolhido nesse espírito na nossa Igreja que celebra e vive essa espiritualidade”, afirmou.
A missa foi presidida por Dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa - PR; presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB. Concelebraram ainda, Dom João Bosco, bispo de União da Vitória - PR e uma dezena de padres.
Padre Edson Fernandes coordenador da secretaria do Congresso é pároco na Paróquia Santo Antônio que hospedou os missionários do estado do Piauí, Regional Nordeste I. “Acolher é uma experiência que ajuda a entender o que acontece na Igreja, pois corremos o risco de nos fecharmos nos nossos problemas. Acolher alguém que vem de fora mostra que a nossa Igreja vai além da nossa Paróquia ou diocese. Esse Congresso Missionário mostrou a Igreja de todo o Brasil e além-fronteiras. Evangelizar é atuar em todo o mundo”, sublinhou padre Edson. O padre explicou que sendo Palmas uma cidade muito recente, ainda não tinha passado pela experiência de acolher gente de fora. A missa ali celebrada foi presidida por dom Eduardo Zielski, bispo de Campo Maior - PI, e concelebrada por outros dez sacerdotes.
A senhora Noeli Salgado Moreira, ministra extraordinária da Eucaristia, disse estar feliz pela oportunidade de participar da missa com visitas do nordeste. “Graças a Deus estamos muito satisfeitos em poder rezar e celebrar com esses missionários”, revelou ela, enquanto organizava os último detalhes para o ofertório.
As famílias do Santuário N. S. de Fátima, na região central da cidade, acolheram os congressistas dos estados da Amazônia e Roraima. Nessa paróquia presidiu a missa o bispo de São Gabriel da Cachoeira - AM, dom Edson Damian que agradeceu a comunidade em uma das 18 línguas faladas pelas 26 etnias indígenas em sua diocese, situada na fronteira com a Colômbia. O município é o único no Brasil que, além do português, tem outras três línguas oficiais.
Para Dom Edson, o que mais impressiona é o testemunho dos leigos e leigas. “Fiquei encantado com a disponibilidade que muitos leigos e leigas têm para irem à Missão além-fronteiras e ad gentes, e também na Amazônia”. Ele conta que já pediu a um bispo que havia ordenado muitos padres para que enviasse dois à Amazônia. Mas, mesmo diante do apelo do seu bispo, e das vantagens oferecidas, nenhum deles se dispôs a partir. “Contei isso aos leigos para que ajudassem a despertar o espírito missionário em suas dioceses, para que mais padres se disponham a servir a Amazônia”, revelou.
O Evangelho do dia recordou o envio dos primeiros discípulos. “Jesus continua a chamar e enviar discípulos hoje. O novo nome dos cristãos católicos na América Latina é discípulos missionários. Somos todos chamados e enviados”, refletiu o bispo em sua homilia, e explicou os três momentos no itinerário missionário: “da dispersão ao discipulado, do discipulado à comunhão e da comunhão à Missão”, concluiu.
Na avaliação do padre Josenildo Filomeno da Silva, pároco do Santuário. “As famílias estão bastante entusiasmadas. Embora elas não estejam habituas a isso, nós não tivemos nenhuma dificuldade em acolher”, explicou.
Após a missa, as famílias ofereceram uma confraternização aos missionários e missionárias, que ao mesmo tempo, puderam conhecer um pouco da história da jovem cidade de Palmas, fundada a 05 de outubro de 1988.
O 3º CMN encerra suas atividades, neste domingo, 15, com uma missa presidida por dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas - TO.
Por Jaime C. Patias, da Assessoria de Imprensa do 3º CMN
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