Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir nesta quinta-feira, 12, por oito votos a dois que o abordo de feto sem cérebro não é crime e que as grávidas tem a opção de interromper a gestação com assistência médica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiu nota oficial lamentando a decisão.
A Conferência afirma no texto que “legalizar o abordo de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso”, e destaca que “os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!”.
A CNBB afirma ainda que “a gestação de uma criança com anencefalia é um drama para família, especialmente para a mãe”, no entanto, ressalta que “considerar que o abordo é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para mãe”. Para os bispos, “Estado e sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção”.
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