A Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2012, publicada no dia 6 de janeiro, solenidade da Epifania do Senhor, lembra três datas especiais para a Igreja neste ano: O 50º aniversário do decreto conciliar ad Gentes, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre o tema da Nova Evangelização. “Foi um sinal luminoso da universalidade da Igreja, acolhendo pela primeira vez um número tão grande de Padres Conciliares provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceania”, comenta o Santo Padre num trecho da Mensagem sobre o significado do Concílio Vaticano II.
Segundo Bento XVI, aquele evento contribuiu “de maneira relevante para reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes, e, portanto, para trazer ao centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja”. O pontífice aponta o Concílio Vaticano II como um grande evento cujo objetivo foi fazer chegar a mensagem do Salvador. “... eles contribuíram de maneira relevante para reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes, e, portanto, para trazer ao centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja”, destacou o papa.
Sobre o Ano da Fé, o pontífice ressalta que, como fizeram as primeiras comunidades cristãs, é preciso retomar a ousadia de levar e testemunhar o Evangelho a todas as pessoas até os confins da terra. “... necessitamos retomar o mesmo ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho em todo o mundo até então conhecido”.
O anúncio do Evangelho, sublinha Bento XVI na Mensagem, é um compromisso de todo o Povo de Deus. “Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos”, mas cabe primeiramente aos bispos. “O cuidado em anunciar o Evangelho a todas as partes da terra pertence primeiramente aos bispos, responsáveis diretos pela evangelização do mundo, quer como membros do colégio episcopal, quer como pastores das Igrejas particulares”.
O papa Bento XVI frisa ainda que a missão ad gentes deve ser o horizonte da Igreja e envolver toda a atividade eclesial. O pontífice cita o apóstolo São Paulo para dizer que devemos estar atentos àqueles que ainda não conhecem a Cristo. “Todos os componentes do grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato do Senhor de pregar o Evangelho, para que Cristo seja anunciado em todos os lugares...”. E, como São Paulo, devemos estar atentos aos que estão distantes, àqueles que ainda não conhecem Cristo e ainda não experimentaram a paternidade de Deus”.
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