Uma avaliação concluiu nesta sexta-feira, 27, 1ª Semana de Formação Missionária para Formadores de Seminário, que aconteceu na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM). A formação, realizada pelas POM em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM) teve início na segunda-feira, 23.
Os 32 formadores de seminário que participaram da Semana fizeram algumas sugestões antes de retornarem às suas casas de formação. Destaca-se o pedido de continuação da Semana como processo continuado de formação missionária na Igreja no Brasil. Além disso, eles pediram que a Semana seja realizada também nos Regionais. Eles assumiram também o compromisso de repassar aos seminaristas e aos padres de suas dioceses as motivações missionárias do encontro.
Um dos primeiros frutos da formação apareceu antes mesmo do encerramento da Semana. Alguns dos participantes manifestaram o desejo de fazer uma experiência missionária além-fronteiras. Para o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, esse desejo mostra que a missão é “envolvente e contagiante e os padres se interessaram porque a missionariedade desperta para a busca de uma Igreja que sai de si mesma. O encontro, por exemplo, foi muito oportuno de maneira que foi mesmo um banho de animação missionária nos participantes”, sublinhou.
Os padres também pediram que as POM se façam mais presente na Igreja. Alguns afirmaram que conheciam pouco da instituição e que se faz necessário as Pontifícias Obras Missionárias estarem nas bases. “Foi uma semana muito positiva acatada pelos participantes e pelos padres das POM de maneira muito bem-vinda, pois eles (participantes) manifestaram uma presença mais viva das POM nas bases e que elas estejam mais atentas para que a Igreja as conheçam nas bases”, comentou padre Camilo.
Participantes avaliam Formação
Os participantes também se comprometeram a valorizar a dimensão missionária nas suas casas de formação onde atuam. “Foi um momento enriquecedor porque foi um verdadeiro chamado à animação missionária e uma convocação para irmos ao encontro das pessoas”, disse o formador do Seminário João Paulo II de Itapetininga (SP), padre Elcio Roberto. “Despertar os formandos para essa realidade de missão é uma das interrogações que vou levando comigo”, concluiu.
Para o membro do Conselho de Formadores na diocese de Oliveira (MG), padre Alyson Rabelo, o encontro foi um “despertar para a realidade da própria essência da Igreja em seu ministério de levar o Evangelho à humanidade”. Padre Alyson disse ainda que já tem em mente o que vai fazer ao chegar ao Seminário que trabalha como formador. “Vou levar o encontro desta semana para a realidade de Oliveira, começando pelo Conselho de Formadores e depois trabalhando com os seminaristas e, a partir daí, estender aos lugares de missão que poderemos enfrentar a partir do que levarmos com toda a disposição e entusiasmo de cumprir o que Jesus nos mandou fazer: levar o Evangelho até os confins da terra”, disse animado o formador.
Antes da Semana de Formação, o diretor espiritual do Seminário diocesano de Caratinga (MG), padre Ademilson Tadeu Quirino, tinha uma visão diferente daquilo que seria a missão e tudo isso foi mudado a partir da participação no encontro. “O encontro trabalhou uma visão abrangente da dimensão missionária. Até então eu pensava na missão como uma atividade daqueles que saem do Brasil e vão a outros países”, revelou.
“Com as reflexões ao longo de toda a semana”, continuou padre Ademilson, “pude perceber que o dado da missão é intrínseco ao ser humano. Faz parte do cristão e do servidor de Jesus”. O formador acrescentou que sai do encontro com força de vontade para aprofundar a dimensão missionária junto aos seminaristas da diocese de Caratinga. “Saio daqui com muita esperança, convicção e vontade mesmo de arregaçar as mangas e caminhar com os seminaristas no que diz respeito a esse belíssimo trabalho de tornar a Igreja realmente missionária”.
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